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Empreiteiro para fazer obras na ponte 25 de abril já foi escolhido

As obras recomendas pelo ISQ e pelo LNEC deverão começar no final deste ano ou no início de 2019, revelou esta quarta-feira o ministro Pedro Marques.
  • Miguel A. Lopes / Lusa
12 Setembro 2018, 11h19

O empreiteiro para fazer as obras de reparação da ponte 25 de abril já foi escolhido, revelou esta quarta-feira o ministro Pedro Marques, na audição da comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas.

“O processo de desenvolvimento dessas obras está em pleno curso, neste momento. Já recebemos propostas dos empreiteiros que concorreram àquele concurso, já foi feita, aliás, uma proposta de seleção do empreiteiro a avançar. Por exemplo, o concurso da empresa de acompanhamento do projeto, a Parsons, já está em curso”, garantiu o ministro do Planeamento e das Infraestruturas.

Pedro Marques reforçou que “foi feita a escolha do empreiteiro que apresentou a proposta melhor”, sem revelar o seu nome. O governante adiantou ainda que o consurso para fazer as obras de renovação da ponte 25 de abril “está neste momento em fase de audiência prévia”.

“Se não tivermos aqui nenhuma surpresa relativamente às reclamações e na questão do visto do Tribunal de Contas, mantemos a perspetiva que esta obra ainda se possa eventualmente iniciar este ano ou no início de 2019”, garantiu Pedro Marques, no Parlamento.

Independentemente de começarem ainda este ou no início de 2019, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas assegura que as obras vão efetuar-se “completamente dentro dos calendários referidos e defendidos pelas entidades de acompanhamento, nomeadamente pelo LNEC”. “Por isso, como disse o presidente do LNEC, esta obra está segura e continuará a estar segura. É essa a nossa perpetiva”, sublinhou o governante.

Pedro Marques recordou ainda “a ponte 25 de abril é a nossa obra de arte mais monitorizada, pela sua especificidade, pela sua utilização brutal, são 100 milhões de utilizações anuais”. “A sua criticidade no nosso sistema de mobilidade faz com que seja a nossa obra de arte mais monitorizada entre todas as que estão sob responsabilidade do Estado, em particular, neste caso, da IP. O ISQ e o LNEC fazem o acompanhamento há vários anos de grande proximidade a esta obra de arte. Tivemos um relatório do ISQ em janeiro que detetou a necessidade de avançar para obras no período seguinte. Tivemos a confirmação, a pedido do Governo, no âmbito do sistema de monitorização, mas uma confirmação específica pedida pelo Governo desse relatório do ISQ, por parte do LNEC, em fevereiro. No início de março autorizámos a realização das obras que eram necessárias”, resumiu o responsável pela pasta do Planeamento e das Infraestruturas.

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