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Empresários brasileiros estudam investimentos na margem sul do Tejo

A empresa pública Baía do Tejo, que gere terrenos nos concelhos do Barreiro, Seixal e Almada, recebe esta terça-feira uma comitiva de cerca de uma dezena de empresários brasileiros interessados em efetuar investimentos imobiliários e turísticos nesta região.
11 Setembro 2018, 09h30

A Baía do Tejo, empresa pública do universo da ‘holding’ estatal Parpública, recebe esta terça-feira uma comitiva de cerca de uma dezena de empresários brasileiros interessados em investir em projetos imobiliários e turísticos nos terrenos que gere nos concelhos de Almada, Barreiro e Seixal. A comitiva é liderada por Felipe Cavalcante, presidente da ADIT – Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil, e integra empresários e gestores de empresas turístico-imobiliárias de São Paulo, Brasília, Fortaleza, Natal e Maceió.

Esta comitiva será recebida por Jacinto Pereira, presidente da Baía do Tejo, e irá visitar os ativos da empresas e avaliar as oportunidades de investimento existentes em cada um dos municípios que constituem o projeto Lisbon South Bay. A iniciativa conta com o apoio dos três municípios envolvidos, Almada, Barreiro e Seixal.

A visita vai começar com uma apresentação dos ativos e da marca da Baía do Tejo aos empresários brasileiros, assim como da estratégia de atração de investimento para os parques empresariais da empresa (ex-CUF, no Barreiro, ex-Siderurgia Nacional, no Seixal, e ex-Lisnave, em Almada). Em relação a este último projeto, designado Cidade da Água, na Margueira (antigos estaleiros da Lisnave), existe já a confirmação de interesse formal por parte de vários grupos empresariais, nacionais estrangeiros, de acordo com os responsáveis da Baía do Tejo.

“Depois desta apresentação cada um dos municípios de Almada, Barreiro e Seixal é responsável por conduzir a comitiva num périplo específico no seu território onde os empresários, associados da ADIT, vão conhecer os principais projetos imobiliários e turísticos, bem como as oportunidades de investimento disponíveis nestes segmentos em cada um dos concelhos”, adianta um comunicado da Baía do Tejo.

A possibilidade de efetuar investimentos em projetos imobiliários e turísticos no estuário do Tejo, no Seixal, e na Quinta do Braancamp, no Barreiro, serão outros dos destaques que serão apresentados pelas respetivas autarquias e pela Baía do Tejo aos potenciais investidores brasileiros.

Da parte da tarde, no Hotel Altis Belém, em Lisboa, esta iniciativa prosseguirá com uma conferência em que diversos oradores, como Reis Campos, presidente da CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário, e Jorge Rebelo de Almeida, presidente do Grupo Vila Galé, que irá abordar a relação da hotelaria entre Portugal e o Brasil.

Nesta conferência, serão abordadas as diversas vertentes do turismo e do imobiliário em Portugal, incluindo os aspetos legais e fiscais e a promoção, por exemplo. Nos últimos anos, os ativos imobiliários da Baía do Tejo, que ascendem a cerca de 800 hectares, têm despertado o interesse de investidores da China, Rússia, Estados Unidos e de diversas nacionalidades da Europa Ocidental, além de potenciais interessados nacionais.

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