[weglot_switcher]

Empresas alemãs aderem à nova tendência de trabalhar a partir do destino de férias

Cerca de 8% das empresas alemãs dão já aos seus funcionários a oportunidade de trabalharem no destino de férias, revela o Randstad ifo Personnel Manager Survey do primeiro trimestre, divulgado esta quinta-feira.
6 Abril 2023, 14h24

Novas formas de trabalho vão-se impondo aos poucos à medida que o teletrabalho ganha expressão. O Randstad ifo Personnel Manager Survey, divulgado esta quinta-feira, 6 de abril, pelo Instituto alemão Ifo, revela que cerca de 8% das empresas deste país oferecem já aos seus funcionários a possibilidade de trabalharem a partir dos destinos de férias.

No grupo das que mais impulsionam a tendência estão as empresas de serviços, com 10% das empresas. No lado oposto estão as empresas de comércio (2%), enquanto 8% das empresas de manufatura disponibilizam a modalidade.

Até agora, a possibilidade de trabalhar a partir do destino de férias foi utilizada por 3,3% da força de trabalho das empresas que oferecem a opção, adianta o estudo.

“Na competição por trabalhadores qualificados, esta nova possibilidade pode ser vista como uma forma de proporcionar um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional”, considera Julia Freuding, economista do instituto alemão Ifo.

As possibilidades de trabalhar no destino de férias vão de apenas alguns dias até meses e, em alguns casos, envolvem a redução do horário de trabalho. “Essa forma de trabalho não é viável em todas as profissões, mas tornar-se-á mais importante quando o teletrabalho for generalizado”, acrescenta a investigadora.

O estudo revela ainda que um quarto das empresas alemãs permitem o recurso a licenças sabáticas, isto é, a dispensa de serviço para concretizar um objetivo pessoal ou profissional, geralmente com a duração de um ano. Uma fatia de 17% dos inquiridos não sabia se a modalidade era aceite na sua empresa, enquanto 59% disseram que não era.

Segundo o estudo, quando maior a empresa, maior a probabilidade de permitir o recurso oferecer licenças sabáticas.

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.