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Empresas de distribuição contestam imposto imobiliário

Impacto da medida no setor pode ser de 20 milhões de euros por ano.
18 Outubro 2016, 13h22

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) contesta a criação de mais um imposto sobre o setor, que consta da proposta de Orçamento de Estado para 2017 apresentada pelo Governo na Assembleia da República.

“O adicional ao imposto municipal sobre imóveis é, na prática, um novo imposto aplicado à distribuição que deverá ter um impacto de 20 milhões de euros num sector que, mesmo nos tempos em que Portugal esteve sob assistência financeira, nunca deixou de investir, promover o emprego e apresentar propostas de valor para o consumidor”, critica um comunicado hoje divulgado pela APED.

De acordo com esta associação, “esta proposta vem somar a outras medidas fiscais que nos últimos seis anos têm afetado gravemente a competitividade do setor”.

“Para além de penalizadora, aumenta a instabilidade fiscal e representa um desincentivo ao investimento no setor. A verificar-se a aprovação desta medida, terá impacto em toda a cadeia, sendo certo que terá repercussões no consumidor”,a lerta a APED.

Ana Isabel Trigo Morais, diretora-geral da APED, afirma que “esta proposta do Governo é discriminatória para o comércio e serviços”.

“A APED espera que esta discriminação venha a ser corrigida em sede parlamentar, no debate na especialidade do Orçamento”, conclui esta responsável.

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