Em novembro de 2022, o endividamento do sector não financeiro situava-se em 795,5 mil milhões de euros, dos quais 353,7 mil milhões respeitavam ao sector público (administrações públicas e empresas públicas) e 441,7 mil milhões (empresas privadas e particulares) ao sector privado.
O endividamento do setor não financeiro corresponde à dívida das administrações públicas, empresas e famílias. O sector público subiu em 700 milhões o endividamento, com destaque para o aumento do endividamento junto dos particulares (1,4 mil milhões de euros) e das administrações públicas (0,9 mil milhões de euros). Em contrapartida, o endividamento do setor público perante o setor financeiro e o exterior diminuiu, respetivamente, 0,5 mil milhões de euros e 1,3 mil milhões de euros.
Assim e relativamente ao mês anterior, o endividamento do sector não financeiro aumentou 700 milhões de euros, fruto de um acréscimo de 0,7 mil milhões de euros no endividamento do sector público enquanto o endividamento do sector privado praticamente não se alterou.
O Banco de Portugal detalha que “o endividamento do setor privado praticamente não se alterou relativamente a outubro de 2022. O endividamento das empresas privadas diminuiu 0,1 mil milhões de euros, traduzindo uma redução do endividamento perante o setor financeiro (0,3 mil milhões de euros) e um aumento junto do exterior (0,2 mil milhões de euros). O endividamento dos particulares cresceu 0,1 mil milhões de euros, essencialmente junto do setor financeiro”.
Comparação anual
Relativamente a novembro de 2021, o endividamento do sector não financeiro aumentou 21,8 mil milhões de euros, fruto de um acréscimo de 8,8 mil milhões de euros no endividamento do sector público e de um aumento de 12,9 mil milhões de euros no endividamento do sector privado.
Ao nível do sector privado, observou-se a aumento do endividamento das empresas em 7,8 mil milhões de euros e o aumento do endividamento dos particulares em 5,1 mil milhões de euros.
O Banco de Portugal revela que “em novembro, o endividamento das empresas privadas cresceu 2,5% comparativamente com novembro de 2021, o que correspondeu a uma desaceleração de 0,2 pontos percentuais (pp) em relação ao mês anterior”.
O banco central também detalha que o endividamento dos particulares aumentou 3,8% relativamente ao período homólogo, valor inferior ao verificado em outubro (3,9%).