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Energia arrasta PSI 20 para o ‘vermelho’, face a Europa com tendência mista

EDP, EDP Renováveis e Galp pressionam ganhos na bolsa nacional.
  • Daniel Munoz/Reuters
11 Dezembro 2017, 09h48

O principal índice português abriu sessão esta segunda-feira em terreno positivo, tendo entretanto invertido a tendência. O PSI 20 negoceia a perder 0,08% para os 5.356,10 pontos, pressionado pelas quedas do setor da energia.

Nas praças europeias, o alemão DAX ganha 0,10%, o francês CAC 40 sobe 0,07%, o holandês AEX soma 0,08% e o britânico FTSE 100 segue a subir 0,62%. Em sentido contrário, o espanhol IBEX 35 perde 0,06% e o italiano FTSE MIB desvaloriza 0,09%.

Entre as energéticas destaca-se a queda da Galp que perde 0,35% para os 15,505 euros. A acompanhar a tendência no setor estão também a EDP Renováveis, que recua 0,91% para os 6,562 euros e a EDP que cai 0,07% para os 2,906 euros.

Outros ‘pesos pesados’ a penalizar o PSI 20 são também o BCP (0,12%) e a Sonae (0,73%). Bernardo Câncio, trader do banco BIG, destaca ainda a queda dos CTT, que recua 1,56% para os 3,347 euros, “a corrigir os fortes ganhos da passada sexta-feira, em que a cotada disparou cerca de 5%”. A influenciar ainda a queda da cotada está ainda a discussão dos impactos da privatização dos CTT na Assembleia da República.

O analista chama ainda à atenção para o BCP, que perde 0,12% para os 0,260 euros, depois de o Banco de Portugal ter apelado, no seu relatório de dezembro, à redução da dívida pública e privada, “dado o baixo crescimento potencial da economia”.

“É fundamental prosseguir com a redução da alavancagem do setor privado, para tornar a economia mais resiliente à normalização futura das taxas de juro oficiais”, pode ler-se no relatório apresentado pelo Banco de Portugal.

Em contraciclo, está a Jerónimo Martins, que avança 0,24% para os 16,350 euros e a NOS que sobe 0,23% para os 5,597 euros, no dia em que os trabalhadores da concorrente PT/Meo conhecem o novo presidente executivo da empresa, Alexandre Fonseca. A subir estão também a Altri (0,38%), a Pharol (1,65%) e a Semapa (1,05%).

Bernando Câncio nota ainda que a REN está a valorizar, em sequência de uma entrevista dada pelo CEO da empresa, Rodrigo Costa, ao jornal ‘Expresso’, onde afirma que “não se perdeu nada” com a privatização da REN. O analista explica que tal está influenciar positivamente a cotada, que soma 0,90% para os 2,465 euros.

A marcar esta segunda-feira estão também os dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), sobre o comércio internacional relativas a mês de outubro e os dados da OCDE sobre os mais recentes indicadores compósitos avançados.

 

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