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Energia solar deverá tornar-se “rei” no mundo da eletricidade, aponta Agência Internacional de Energia

“Vejo o solar a tornar-se o novo rei dos mercados mundiais de eletricidade, apontou Fatih Birol, diretor-executivo da AIE. O responsável pela entidade aponta ainda que a energia solar deverá estabelecer novos recordes de implementação anuais após 2022.
13 Outubro 2020, 12h09

A produção de eletricidade a partir da energia solar deverá liderar um aumento do fornecimento de energia renovável durante a próxima década, tornando-se o “rei” das renováveis, aponta a Agência Internacional de Energia (AIE), citada pela Reuters. Um relatório da AIE aponta que, na próxima década, as energias renováveis vão ser responsáveis por 80% do crescimento da eletricidade.

O relatório da AIE afirma ainda que as energias renováveis devem ultrapassar o carvão como a principal fonte de energia até 2025. Numa participação combinada entre solar fotovoltaico e eólico deverá aumentar 30% até 2030, sendo que a capacidade solar fotovoltaica deverá crescer a uma média de 12% ao ano.

“Vejo o solar a tornar-se o novo rei dos mercados mundiais de eletricidade”, apontou Fatih Birol, diretor-executivo da AIE, citado pela Reuters. O responsável pela entidade aponta ainda que a energia solar deverá estabelecer novos recordes de implementação anuais após 2022.

Para reduzir os custos de produção, que ainda são consideravelmente elevados, a tecnologia e os mecanismos de suporte deve estar interligados, de forma a reduzir os custos do financiamento para os principais projetos. Ainda assim, na maioria dos países que têm apostado nesta energia, a solar fotovoltaica tornou-se mais barata do que as novas centrais a carvão e a gás.

Com os confinamentos obrigatórios em quase todos os países, a produção do petróleo parou por completo, mas a geração de energia a partir de fontes renováveis foi a única fonte de energia que continuou a crescer em 2020, uma vez que não depende de mão humana, como o petróleo.

Apesar do aumento da implementação das energias solar e eólica, as emissões de carbono devem continuar a aumentar em 2021, após uma quebra de 2,4 gigatoneladas em 2020 devido à pandemia.

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