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Ensino superior: politécnicos recebem 20 mil estudantes na primeira fase

Os nove politécnicos situados em regiões de baixa densidade atraíram mais 2,5% de jovens para esses territórios, o que perfaz um total de 12.318 estudantes colocados.
  • DR
26 Setembro 2021, 00h00

Na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior foram colocados 19.422 estudantes no ensino superior politécnico. Os resultados divulgados este sábado pela Direção-Geral do Ensino Superior revelam uma ligeira diminuição face ao ano passado, mas revelam que os nove politécnicos situados em regiões de baixa densidade atraíram mais 2,5% (12.318 estudantes) de jovens para esses territórios.

Nos últimos cinco anos, o número de alunos colocados nos politécnicos do interior aumentou em 25%.
“Estes resultados demonstram o compromisso dos Politécnicos com as regiões, na consolidação do ensino de proximidade, em especial no alargamento da oferta formativa dos CTeSP, em particular na região norte de Lisboa, desprovida deste tipo de cursos até 2020 por instituições públicas”, salienta Pedro Dominguinhos, presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos.

A rede politécnica cobre a totalidade do território, “criando maior dinamismo nas diferentes regiões e contribuindo para a construção de um Portugal mais coeso, qualificado e competitivo. Este compromisso permitir criar futuro e abre horizontes de esperança a milhares de jovens”, destaca ainda o também presidente do Instituto Politécnico de Setúbal.

O reforço da qualificação da população portuguesa – que, para além do Concurso Nacional de Acesso, se materializa no ingresso de milhares de estudantes nos Cursos Técnicos Superiores Profissionais e concursos especiais – por parte do ensino politécnico e do seu posicionamento na criação de valor para os territórios e as populações onde estão inseridos, são as prioridades estratégicas do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos.

“O CCISP pretende posicionar o ensino politécnico na linha da frente e como um parceiro central na construção de um Portugal moderno, assente no conhecimento e na melhoria do bem-estar da população, constituindo-se como um parceiro essencial na execução do Plano de Recuperação e Resiliência, com o objetivo de alcançar um Ensino Superior para todos”, destaca ainda a instituição liderada por Pedro Dominguinhos.

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