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Entrar no espaço Schengen vai custar 5 euros

Os cidadãos não europeus que queiram viajar no espaço livre europeu terão regras mais apertadas nos próximos quatro anos.
  • Nikolay Doychinov/Reuters
18 Novembro 2016, 15h08

Depois de nos últimos anos a Europa se ter debatido com uma forte crise migratória, a entrada de cidadãos não europeus no espaço Schengen vai passar a ter medidas mais restritas. A medida da Comissão Europeia quer que os migrantes sejam obrigados a adquirir à entrada das fronteiras um ‘visa expresso’, com o custo de cinco euros, para poderem viajar no espaço livre europeu.

O documento é similar ao que já existe nos EUA e tem como finalidade aumentar o controlo das fronteiras, para evitar a entrada de imigrantes ilegais e terroristas na Europa. A proposta já teve luz verde da Comissão Europeia e deve entrar em vigor a partir de 2020.

O comissário da migração, Dmitris Avramopoulos, garante que desta forma “sabemos muito melhor quem vem até às nossas fronteiras sem dificultar a sua viagem”.

De acordo com o jornal espanhol ‘El País’, para adquirir o visto os cidadãos que não residam num dos 26 estados-membros e queiram viajar para um deles devem preencher um formulário com uma série de perguntas, respeitantes a dados pessoais e motivos da viagem.

A informação constante no inquérito será depois colocada nas bases de dados da União Europeia, onde a Europol, a Ecris, a Eurodac e a Interpol, poderão aceder instantaneamente a toda a informação recolhida.

O documento será válido por cinco anos e deverá ser apresentado à entrada da fronteira e nas empresas de transportes que viajem para a Europa, no momento de embarque. Apenas as companhias ferroviárias ficam de fora desta obrigação uma vez que nem bilhete de embarque têm.

Os cidadãos estrangeiros que não tenham o ‘visa expresso’ ou que não o mostrem às autoridades na fronteira ficam impedidos de entrar na Europa, por terra ou por mar.

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