Foram quase três anos na gaveta, mas Amadeo, a terceira e última biopic do realizador português Vicente Alves do Ó, chega finalmente às salas de cinema antes do fim do mês. Tal como o pintor modernista que retrata e celebra, a película e, por arrasto, o sector cultural e artístico viram-se assombrados por uma pandemia à escala global. Ao Jornal Económico, à margem da anteestreia, Alves do Ó chama-lhe “um duro golpe”, ao qual se soma uma crónica e muito criticada subdotação orçamental. Mas viemos aqui pela arte, não pelas contas.
A ideia de explorar em filme um dos primeiros e mais enigmáticos modernistas portugueses surgiu ao realizador “de uma forma muito simples e tranquila”, conta ao JE. No Porto, a escassos quilómetros das origens abastadas de Souza-Cardoso, em Manhufe, concelho de Amarante, Vicente Alves do Ó passava uns dias de férias e, num dia de chuva forte, refugiou-se no Museu Soares dos Reis. Saiu de lá com um filme por escrever. Férias, dizia.
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