[weglot_switcher]

Entretenimento está a tornar-se uma “necessidade vital” do homem, diz estudo

Um estudo do Havas Group revela, entre outros dados que nos deixam a pensar, que 56% abdicaria de uma noite de sono para poder ver uma série.
23 Junho 2019, 14h48

O entretenimento está a deixar de ser periférico para ser considerado como o centro da existência humana, conclui um estudo do Havas Group a que O Jornal Económico teve acesso.

A larga maioria dos inquiridos – 83% – no âmbito do estudo considera o entretenimento como uma “necessidade vital”, tornando-se tão importante como a saúde. “As pessoas mostram ter uma necessidade inesgotável para mais entretenimento, quer seja no local de trabalho, na escola, hospitais ou lares de idosos”. Mais de metade (60%) não consegue ficar sem conteúdos e 56% abdicaria de uma noite de sono para poder ver uma série.

O estudo da Havas revela ainda que o entretenimento deveria estar presente em todas as facetas da vida das pessoas, nomeadamente na educação (62%), no trabalho (60%), em momentos em família (55%) e na realização de tarefas domésticas (52%).

Seis a cada dez “prosumers” referem que o sistema educacional e o ambiente de trabalho deveriam ter mais elementos de entretenimento. Mais de um terço afirmou o mesmo sobre hospitais e casas de repouso. Referem também preferência por conteúdos relacionados com empoderamento e que proporcionam ferramentas para o desenvolvimento pessoal. Preferem, por exemplo, criadores de conteúdo que valorizam conexões menos superficiais nas suas obras: 63% disseram que é importante que os músicos tratem de questões sociais nos seus trabalhos e 81% referiu as figuras públicas, músicos e outros artistas como fundamentais para promover a cultura nacional.

Na atual cultura do entretenimento, a geração Z é a que revela mais pressão para ter “sucesso”, com 55% dos inquiridos a dizerem que sentem permanentemente necessidade de entreter os amigos, a família ou os colegas de trabalho e 43% a revelar pressão de exibir um estilo de vida de entretenimento nas redes sociais.

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.