Para o PAN permanecem “dúvidas relativamente à resposta à inflação, nomeadamente no que diz respeito aos pensionistas, por força de António Costa dizer que não haverão cortes, mas também não clarificar como vai assegurar a atualização das pensões”.
A porta-voz e deputada única do PAN, Inês de Sousa Real, diz ao Jornal Económico que o primeiro-ministro António Costa ainda tem respostas a dar ao país, por exemplo no que toca às pensões, quando comentava a entrevista de segunda-feira à noite de Costa na TVI.
“Por um lado, o que nos parece é que continua a persistir dúvidas relativamente à resposta à inflação, nomeadamente no que diz respeito aos pensionistas, por força de António Costa dizer que não haverão cortes, mas também não clarificar como vai assegurar a atualização das pensões”, disse ao JE Inês de Sousa Real, acrescentando que o partido “vai dar uma iniciativa precisamente para colmatar esta situação”.
Durante entrevista à “TVI” António Costa garantiu que não havia “truque nenhum” no que toca às pensões. O chefe do Governo explicou que haverá o adiantamento de 50% da pensão em outubro como um “suplemento extraordinário” que nunca será inferior aos 125 euros que os contribuintes que ganhem até 2700 euros brutos por mês receberão.
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Inês de Sousa Real também olha com preocupação “a política de continuidade naquilo que diz respeito à falta de valorização da função pública. “Porque a atualização mencionada por António Costa, os meros, 2% ficam muito aquém dos 7% que são esperados pela inflação”, sublinha
O PAN também está preocupado com a “falta de respostas ambientais”, uma falha que considera “gritante”.
No entanto, nem tudo é negativo e o PAN classifica “como positivo que António Costa tenha mudado o seu discurso em relação à possibilidade de vir a acolher taxar os lucros extraordinários sobre os produtos petrolíferos e também das grandes companhias”.
