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Escalada dos juros soberanos ajuda a tirar 4% ao capital próprio da CGD

A Caixa apresentou resultados trimestrais a subirem 80,5%, para 146 milhões, mas o aumento do prémio de risco da dívida portuguesa face à alemã ajudou à degradação da situação líquida que foi de quase 4%.
15 Maio 2022, 08h00

Os capitais próprios da Caixa Geral de Depósitos (CGD) caíram, em termos consolidados, 3,9% num ano para 8,9 mil milhões.

Em parte por causa da distância entre as yields das Obrigações do Tesouro português face aos juros a 10 anos da dívida pública alemã, o chamado agravamento do prémio de risco. Os bancos podem usar instrumentos de cobertura (swaps) para a subida dos juros soberanos para mitigar o impacto nas contas do banco, mas não conseguem cobrir o agravamento da distância de juros portugueses face ao benchmark alemão, razão pela qual Paulo Macedo, CEO da CGD, reconheceu que o maior impacto negativo na situação líquida do banco vem do prémio de risco da dívida pública. “A Caixa não está totalmente exposta ao aumento das taxas de juros da dívida pública, uma vez que tem uma contabilidade de cobertura, mas está dependente do alargamento de spreads entre a Alemanha e Portugal (prémio de risco)”, disse o CEO do banco ao apresentar os resultados do trimestre.

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