Portugal vai mesmo ter um aumento no número de insolvências, apesar das boas notícias no início desde ano, preveem os advogados contactados pelo Jornal Económico (JE). A responsável da área de Reestruturações e Insolvência na Vieira de Almeida (VdA) avança que desde o final de 2022 sente-se mais preocupação “por parte de hipotéticos credores” e estas questões têm sido “uma constante” que a catapulta para as lembranças do que aconteceu na crise de 2008.
“Penso que está criada a «tempestade perfeita» e que é inevitável que em 2023 nos deparemos com um aumento significativo de insolvências. Espero que as empresas que, embora estejam a ter dificuldades de tesouraria, mas que sejam viáveis, recorram atempadamente a mecanismos de reestruturação. Nestes casos, o tempo pode ser decisivo para que se consiga, com sucesso, reestruturar as empresas, pelo que os seus gestores devem estar sensibilizados para esta possibilidade”, explica a advogada Filipa Cotta, sócia da VdA.
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