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Estado Islâmico aproveita combate em Aleppo para reconquistar a cidade histórica de Palmira

Jihadistas terão recuperado a cidade classificada como Património da Humanidade, depois da ação militar síria e russa ter vitimado mais de 300 terroristas.
12 Dezembro 2016, 14h07

Depois de em março deste ano ter sido obrigado a abandonar a cidade síria de Palmira, o autoproclamado Estado Islâmico recuperou a cidade classificada pela UNESCO como Património da Humanidade, depois de um fim-de-semana de intensos ataques aéreos perpetrados pela Rússia.

Fontes no terreno alegam que o grupo terrorista tirou proveito do facto de a ação militar síria, apoiada pelos bombardeiros russos (que perdura desde 2011), estar concentrada em Aleppo, a norte do país, para entrar em Palmira. Segundo dados avançados pelo ministro da Defesa russo, os 64 ataques aéreos levados a cabo nesta operação militar terão culminado na morte de mais de 300 jihadistas.

A importância estratégica da cidade de Palmira, que está situada a poucos quilómetros dos campos de petróleo sírios, está a preocupar as forças do Governo sírio, que se preparam para conduzir uma nova ofensiva de forma a retomar imediatamente a cidade.

À BBC, Talal Barazi, governador da província síria de Homs, “o exército está a usar todos os meios disponíveis para impedir que os terroristas fiquem” em Palmira.

Recorde-se que em maio de 2015, o autoproclamado Estado Islâmico já havia tomado a antiga cidade síria, conhecida pelas suas ruínas greco-romanas. Durante os dez meses de ocupação jihadista, o mundo assistiu à destruição de dezenas de estátuas e património histórico diverso, com a dinamitação dos templos de Bel e de Bal Shamin, assim como o Arco do Triunfo.

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