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Estado já deve 1.100 milhões às farmacêuticas

Dívidas dos hospitais públicos às empresas farmacêuticas e de dispositivos médicos aumentam ao ritmo de 18 milhões por mês.
25 Novembro 2016, 08h00

As dívidas dos hospitais públicos à indústria farmacêutica e às empresas de dispositivos médicos são já superiores a 1.100 milhões de euros. Há empresas a ameaçar abandonar o País e o setor tem pela frente milhares de despedimentos e a retração no lançamento de produtos inovadores, face aos atrasos nos pagamentos do Estado.

O montante em dívida, em setembro deste ano, representa um agravamento de 18 milhões de euros por mês desde o início do ano. Só o valor referente à dívida global dos hospitais públicos às empresas farmacêuticas, de medicamentos e diagnósticos in vitro, em setembro de 2016, era de 792 milhões de euros. Um montante que inclui as regiões autónomas e hospitais que não fazem parte do acordo entre a indústria farmacêutica e o Estado para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS), tendo por base uma amostragem de 52 empresas associadas da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma)
Apesar de representar uma diminuição de 3,5% face a agosto, não deixa de revelar um aumento da dívida de 95 milhões desde janeiro deste ano, mês em que as farmacêuticas tinham por cobrar do Estado um total de 697 milhões de euros, segundo dados oficiais da Apifarma.

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