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Estado perdeu 170 obras de arte da Coleção de Arte Contemporânea do Ministério da Cultura

Na “debandada de obras”, que começaram a ser adquiridas pelo Estado em 1976, no I Governo, estão incluídas dezenas de serigrafias, geralmente requisitadas para decorar as embaixadas portuguesas espalhadas pelo mundo, e algumas obras que estiveram em gabinetes ministeriais ou institutos públicos.
1 Junho 2019, 12h16

Entre as 1.367 obras de arte que integram a Coleção de Arte Contemporânea do Ministério da Cultura – chamada coleção SEC – 170 obras estão em “localização desconhecida”, noticiou o semanário “Expresso”, este sábado.

Na “debandada de obras”, que começaram a ser adquiridas pelo Estado em 1976, no I Governo, estão incluídas dezenas de serigrafias, geralmente requisitadas para decorar as embaixadas portuguesas espalhadas pelo mundo, e algumas obras que estiveram em gabinetes ministeriais ou institutos públicos.

O semanário também dá conta de um alegado roubo de fotografias que faziam parte da Coleção Nacional de Fotografia.

Concretamente, no inventário levado a cabo pela Direção-Geral do Património Cultural faltam obras de Maria Helena Vieira da Silva, Graça Morais, António Dacosta, José Guimarães, Cristina Iglésias, Rosa Ramalho, Malangatana, Fernando Lanhas, Pedro Proença, Abel Manta, Francisco Franco, Marins Correia, Manuel Baptista, António Costa Pinheiro e Francisco Rocha, entre muitos outos, como Júlio Pomar, ou a série de seis fotografias de Helena Almeida, “Entrada Negra”, cujo um dos exemplares foi leiloado pela Sotheby’s, em 2007, por 14.400 libras (cerca de 21,296 euros aos dias de hoje).

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