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Estados Unidos e Japão concordam: “Coreia do Norte representa uma grave ameaça”

A Coreia do Norte lançou um novo míssil balístico internacional e Trump considerou que a China poderia “facilmente resolver o problema”, enquanto o primeiro-ministro japonês alertou para a necessidade de medidas “sérias e aumento de pressão”.
  • KCNA/via REUTERS
31 Julho 2017, 13h31

“Estou muito dececionado com a China”, disse Trump ao expressar a sua grande desilusão com Pequim, no Twitter.

O presidente dos Estados Unidos e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, numa conversa ao telefone sobre o mais recente lançamento de mísseis da Coreia do Norte, chegaram à conclusão de que é necessário avançar com medidas mais sérias.

“Os nossos antigos líderes, ingénuos, permitiram-lhes fazer centenas de milhares de milhões de dólares por ano em comércio e, no entanto, não fazem nada por nós em relação à Coreia do Norte”, disse Donald Trump criticando a reação da China, numa publicação do Twitter.

Acrescentando – “não permitiremos que isto continue. A China poderia facilmente resolver este problema!”

 

Em resposta à publicação do presidente norte-americano, o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, em declarações à Reuters, deixou claro que não é uma atitude da China que irá mudar o problema do lançamento de mísseis da Coreia do Norte, mas sim um trabalho em conjunto de todos os países à procura de uma solução.

De acordo com um comunicado da Casa Branca, depois da conversa por telefone, os dois líderes “concordam que a Coreia do Norte representa uma grave e crescente ameaça direta para os Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul, e outros países que estão perto e longe”.

“A comunidade internacional, incluindo a Rússia e a China, precisam de encarar esta situação com seriedade e aumentar as pressões”, disse Abe, primeiro-ministro japonês. Acrescentado também, sem avançar detalhes, que os Estados Unidos e o Japão iriam avançar com atitudes concretas.

O míssil balístico intercontinental lançado pela Coreia do Norte é o segundo deste tipo em menos de um mês, e segundo Trump é “a última ação imprudente e perigosa” do regime de Pyongyang.

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