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Estados Unidos impõem sanções a 14 membros da Assembleia Nacional do Povo chinesa

O mais recente capítulo das tensões entre Washington e Pequim deverá cimentar a política de Donald Trump para com os chineses para o mandato do seu sucessor, num assunto que junta raro apoio bipartidário.
  • Presidente chinês, Xi Jinping, e governante norte-americano, Donald Trump, conversam durante evento em Pequim, em 2017
7 Dezembro 2020, 17h35

Os Estados Unidos (EUA) colocaram em vigor sanções a 14 representantes chineses, todos eles membros da Assembleia Nacional do Povo, noticia a Reuters. A decisão surge em resposta aos mais recentes afastamentos políticos em Hong Kong e será uma das últimas ações diplomáticas da administração Trump nas relações EUA-China.

As sanções significam que estes representantes não poderão viajar até aos EUA e que todos os seus bens registados em território americano ficarão congelados, além de proibir as empresas americanas de fazerem negócios com os mesmos. Esta medida coloca mais pressão em Joe Biden para manter a postura agressiva de Trump para com Pequim, uma posição que encontra apoio bipartidário.

Os EUA respondem assim ao afastamento por parte das autoridades locais de quatro figuras da oposição em Hong Kong. O governo daquela ilha conta com o apoio chinês e esta influência tem sido um dos focos de tensões entre os dois países.

Este género de ações tem aumentado de frequência desde que a administração de Hong Kong aprovou a polémica lei que configura maior poder às autoridades locais para lidar com dissidentes do continente, algo que despoletou fortes protestos pró-democracia, que contam com o apoio de Washington.

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