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Estas são as 30 maiores preocupações dos investidores para 2019

Para os analistas do Deutsche Bank Global Markets Research, os mercados poderão enfrentar estes 30 riscos no ano que está prestes a começar.
  • Reuters
26 Dezembro 2018, 18h39

O ano de 2018 está quase a acabar e os investidores já antecipam no que pode trazer o próximo ano ao nível dos mercados. Os analistas do Deutsche Bank Global Markets Research aglomeraram as trinta maiores preocupações para 2019.

 

1. Uma série de decisões erradas tomadas a partir dos algoritmos que guiam las bolsas, que provoquem uma venta descontrolada de determinados ativos capazes de provocar uma catástrofe financeira.

2. Uma desaceleração do crescimento na Europa e China que trave a economia dos EUA…

3. …e que dispare de forma significativa a valorização do dólar.

4. A continuação dos leilões do Tesouro dos EUA e/ou a diminuição das taxas de cobertura.

5.  Um aumento na emissão de notas nos EUA que continue a impulsionar o aumento do Libor-OIS a 3 meses.

6.  O aumento das emissões do Tesouro dos EUA provoca uma fuga dos investidores dos ativos com grau de investimento, aqueles com menos risco e menos probabilidade de quebra, a ativos com maior risco.

7. Custos de cobertura mais baixos que minimizam o apetito europeu e japonês pelo crédito norte-americano.

8. O fim do programa de flexibilização quantitativa del Banco Central Europeu (BCE), que significa menos procura global sobre a renda fixa…

9. …e igualmente o travão na política expansiva do Banco do Japão.

10. A inversão da curva dos juros, que tem efeitos negativos na confiança no crédito e nos mercados financeiros.

11. Um maior incremento das recompras mas não no gasto de capital das empresas pela corte fiscal (e assim o corte dos impostos corporativos).

12. Um potencial impacto nos mercados do ‘shutdown’ da administração nos EUA.

13. Um Brexit ‘duro’ em março, que poderá ser péssimo para os mercados…

14. …e sobretudo para a economia do Reino Unido e, consequentemente, para o resto da Europa.

15. Uma escalada mais rápida na guerra comercial entre EUA e China…

16. …e também entre EUA e Europa.

17. Que a Reserva Federal norte-americana (Fed) decida ignorar a aceleração das subidas dos salários, o que poderá aumentar a margem de lucros…

18. …e baralhe as expectativas sobre a inflação.

19. Uma escalada nos protestos dos ‘coletes amarelos’ em França.

20. As eleições para Parlamento Europeu.

21. A contínua inflação da ‘bolha’ imobiliária na Alemanha.

22. A situação fiscal em Itália.

23. Uma queda no preço das casas na Austrália e no Canadá.

24. Uma resposta cada vez menos eficaz da economia chinesa aos estímulos.

25. Um défice da conta corrente na China mais antecipado que as expectativas de mercado.

26. Prejuízos no crescimento do Japão provocados pela desaceleração na China.

27. Potenciais mudanças políticas em alguns mercados emergentes, como Índia, Argentina, África do Sul e Indonésia.

28. Um contínuo aumento da desigualdade global.

29. Uma reativação por parte do BCE e da Fed do programa de flexibilização quantitativa e o aumento dos ativos de risco.

30. Que a política monetária e fiscal fique sem capacidade de movimentação e que o mundo experimente um ‘momento Minsky’ (baseado na tese do economista Hyman Minsky que acreditava na tese de que o capitalismo é inerentemente instável.

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