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Estátua da Liberdade dá as boas-vindas aos refugiados nos Estados Unidos

A mensagem de boas-vindas foi colocada poucas horas depois do Departamento de Segurança Interna da administração Trump ter anunciado um conjunto de medidas com o objetivo claro de deportar mais pessoas e o mais rapidamente possível.
22 Fevereiro 2017, 13h48

No dia em que o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciava novas medidas de deportação de imigrantes ilegais, mais duras de que as presentes na ordem executiva que foi suspensa por decisão judicial, foi colocada esta terça-feira à tarde na Estátua da Liberdade um cartaz com a mensagem “os refugiados são bem-vindos”. O cartaz foi rapidamente retirado do monumento nacional e as autoridades estão agora a investigar quem foi o autor da ação de protesto contra as políticas do novo presidente.

O cartaz tinha mais de um metro de altura e seis metros de comprimento foi colocado de forma discreta aos pés da estátua. Ainda assim, foram vários os transeuntes que aproveitaram para tirar fotografias e se juntarem ao manifesto por uma política de acolhimento e inclusão dos refugiados.

A mensagem de boas-vindas foi colocada poucas horas depois do Departamento de Segurança Interna da administração Trump ter anunciado um conjunto de medidas com o objetivo claro de deportar mais pessoas e o mais rapidamente possível. Enquanto na administração Obama a aceleração das deportações eram usada apenas para pessoas a 100 milhas da fronteira, que estivessem há menos de 15 dias no país, as novas regras incluem todas as pessoas que estiveram em qualquer parte do país até dois anos.

Milhões de pessoas que estão atualmente a viver nos Estados Unidos passam a estar sujeitas a deportação imediata, assim como todos aqueles que tentarem entrar ilegalmente no país. Em alguns casos, os imigrantes poderão ser deportados para o México, mesmo que não sejam de nacionalidade mexicana.

A nova legislação prevê também um reforço em 15 mil agentes das autoridades responsáveis por fazer a vigia das fronteiras e assegurar que ninguém entra no país estar de acordo com as medidas de Donald Trump.

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