A Dinamarca lidera a tabela dos países desenvolvidos com mais mães trabalhadoras, totalizando mais de 80%, de acordo com dados do relatório da OCDE que analisou mulheres com idades compreendidas entre os 15 e 54 anos com pelo menos um filhos.
Segue-se a Suécia, Eslovénia, Países Baixos e Áustria com valores não muito diferentes dos valores da Dinamarca em termos de emprego materno, divulga o World Economic Forum.
Estudos da organização mostram que 78% das mães dinamarquesas trabalham depois dos filhos já estarem na escola, contra a média de 66% da OCDE, o que sugere que há melhores formas de as mulheres conseguirem equilibrar a vida pessoal e profissional.
Jana Javornik, da Universidade de Leeds, explica que em países como a Dinamarca, Noruega e Suécia, existem mais políticas públicas que apoiam a igualdade de género e as famílias trabalhadoras, existindo ainda maiores investimentos em cuidados públicos com crianças. Por exemplo, as licenças parentais pagas e as licenças por doença são oferecidas a todos os pais.
Pelo contrário, nos países mediterrânicos observam-se diversas famílias que necessitam de apoio de familiares para cuidar de crianças pela falta de políticas pró-maternidade
“Isso não só enfraquece a posição económica das mulheres, mas também afeta negativamente o potencial económico em face da mudança demográfica”, diz Monika Queisser, chefe da Divisão de Política Social da OCDE.
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— OECD ➡️ Better Policies for Better Lives (@OECD) February 20, 2017
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