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Estradas portuguesas entre as melhores da Europa

Comissão Europeia coloca as estradas portuguesas no ‘top 5’ da União. Transportes aéreos e marítimos ficam à frente da média comunitária.
27 Outubro 2016, 16h42

A Comissão Europeia, num relatório divulgado esta quinta-feira, coloca as estradas portuguesas em quarto lugar no ranking das melhores estradas da União Europeia.

Os dados da Comissão relativos aos transportes na UE atribuem às estradas portuguesas 5,91 pontos, uma classificação bem acima da média da União que se fixa nos 4,77 pontos. Melhor que as estradas portuguesas só mesmo as da Holanda (6,14), França (6,05) e Áustria (5,99).

Também os transportes aéreos e infraestruturas portuárias portuguesas aparecem bem posicionados neste estudo. Portugal fica em 13º lugar na tabela com 5,44 pontos, quando a média europeia é de 5,10 no caso dos aviões. Já os transportes marítimos portugueses são avaliados em 5,15 pontos, quando a média dos restantes países é de 5,14, garantindo a Portugal o 12º lugar na tabela.

A rede ferroviária nacional fica um pouco abaixo da média comunitária fixada nos 4,30 pontos. O país fica no 16º lugar com 4,16 pontos.

O relatório prossegue com uma análise ao grau de satisfação dos consumidores com os transportes em cada país. Em Portugal, o grau de satisfação com o transporte urbano (76,1) fica abaixo da média da UE (78 pontos), o que corresponde ao 19º lugar da tabela.

A insatisfação dos consumidores é ainda pior em relação aos transportes aéreos, com 80,3 pontos (UE 82,6, correspondendo ao 22º lugar no ranking). Esta é a pior classificação a nível europeu, sendo que abaixo de Portugal fica apenas a Espanha, com 76,9 pontos.

Apenas a satisfação face aos transportes ferroviários nacionais é superior à média europeia. Os portugueses dão 76,6 pontos à sua rede férrea, quando esta a nível europeu é de 72,2, ficando, por isso, em 15º lugar.

A Comissão Europeia diz ainda que, em 2014, a rede ferroviária principal em Portugal está 95% concluída, mas salienta que as redes ferroviárias de alta velocidade (0% concluída) e marítima e fluvial (24% concluída) precisam ainda “de muito desenvolvimento”.

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