[weglot_switcher]

Estudo da Universidade da Madeira diz que adultos da região desenvolveram mecanismos eficazes de ajustamento à pandemia da Covid-19

Foram analisados os relatos dos participantes no estudo no que diz respeito a experiências emocionais, sociais, familiares, de comunicação e mudanças sentidas no contexto pandémico, nomeadamente emoções sentidas durante o confinamento, entre março e maio de 2020, e como as suas relações interpessoais foram afetadas.
9 Dezembro 2021, 12h20

Um grupo de investigadoras da Universidade da Madeira (UMa) apurou, num estudo no âmbito da saúde mental, que os adultos da Região Autónoma da Madeira (RAM) têm desenvolvido mecanismos eficazes para lidar com as adversidades trazidas pela pandemia da Covid-19.

Estas investigadoras, membros e colaboradoras do Observatório Regional de Saúde Mental da RAM (ORSMM), analisaram os relatos dos participantes no estudo no que diz respeito a experiências emocionais, sociais, familiares, de comunicação e mudanças sentidas no contexto pandémico, nomeadamente emoções sentidas durante o confinamento, entre março e maio de 2020, e como as suas relações interpessoais foram afetadas.

No que diz respeito às estratégias desenvolvidas, o estudo revelou que o foco principal passou pela aceitação da situação da pandemia, bem como na responsabilidade individual de se adaptar à mesma, através da procura de informação fiável, a fomentação de novas competências e na reapreciação positiva de experiências vivenciadas.

Tais mecanismos revelaram-se essenciais para manter o equilíbrio emocional e a saúde mental dos adultos, não obstante a fadiga e o stress prolongado e de evolução “imprevisível”, evidenciado pelo follow-up das investigadoras aos participantes, realizado seis meses após o período de confinamento.

O trabalho foi desenvolvido por Isabel Fragoeiro, Madeira João Rodrigues, Rita Lemos e Dora Pereira, da Escola Superior de Saúde e do Departamento de Psicologia da Faculdade de Artes e Humanidades da UMa, as quais têm seguido relatos de adultos residentes na RAM entre os 18 e os 67 anos de idade. O estudo continuará a decorrer.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.