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EUA: Biden anuncia créditos fiscais para PME cujos trabalhadores se ausentem para tomar a vacina

A medida faz parte do pacote de estímulos económicos aprovado em março pelo Congresso e apoiará empresas até 500 trabalhadores, disponibilizando créditos fiscais que compensem eventuais ausências relacionadas com a toma da vacina.
21 Abril 2021, 18h06

O presidente Joe Biden deverá anunciar esta quarta-feira a criação de uma linha de créditos fiscais para as empresas cujos trabalhadores se tenham de ausentar do serviço para serem vacinados contra a Covid-19, de forma a estimular ainda mais a procura pela inoculação.

De acordo com a CNBC, o anúncio será feito num discurso que celebrará igualmente as 200 milhões de doses já administradas desde a sua tomada de posse.

O apoio federal abrangerá pequenas e médias empresas e visa cobrir os custos associados a baixas pela toma da vacina, incluindo possíveis efeitos secundários nos dias seguintes. A medida faz parte do pacote de 1,9 biliões de dólares (1,58 biliões de euros) aprovada pelo Congresso em março para estimular a maior economia do mundo na sequência da pandemia.

Esta linha funcionará na forma de créditos fiscais até aos 511 dólares (424,79 euros) por dia por trabalhador e até aos 10 dias de trabalho ou 80 horas, detalha a CNBC. O período compreendido irá de 1 de abril a 30 de setembro e a medida deverá abranger empresas até 500 trabalhadores.

O discurso deverá igualmente servir para enaltecer a administração de 200 milhões de vacinas desde que tomou posse a nova Casa Branca, que regista já 26% da sua população com ambas as tomas do fármaco e 40% com pelo menos uma, segundo o Centro de Prevenção e Controlo de Doenças (CDC) norte-americano.

No entanto, este novo incentivo surge numa altura em que abrandou ligeiramente o ritmo de vacinação, um resultado que poderá refletir a suspensão da vacina da Johnson & Johnson. Os EUA registaram a 13 de abril o maior número de vacinas administradas, com 3,4 milhões de tomas num só dia.

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