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EUA e República do Congo discutiram segurança em África

Os EUA discutiram hoje com a República do Congo a segurança em África, em particular os esforços do país africano de conciliação na Líbia e o conflito regional no leste da República Democrática do Congo, divulgou o governo norte-americano.
10 Agosto 2022, 20h24

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, conversou com o Presidente da República do Congo, Denis Sassou N’Guesso, num diálogo que incidiu na segurança africana, referiu o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, em comunicado.

Os dois responsáveis discutiram “em particular o conflito regional no leste da RDCongo e os esforços de reconciliação do Presidente Sassou N’Guesso na Líbia”.

Antony Blinken elogiou também a liderança do Presidente Sassou N’Guesso na União Africana.

Os dois países debateram ainda os interesses compartilhados na proteção da floresta tropical da Bacia do Congo.

A guerra na Ucrânia também foi abordada, com Blinken e N’Guesso a discutirem a importância de a Rússia honrar o seu compromisso para facilitar a exportação de cereais da Ucrânia.

“O secretário observou as medidas dos Estados Unidos para diminuir os efeitos da guerra da Rússia contra a Ucrânia no abastecimento global de alimentos”, salientou ainda Ned Price na nota de imprensa.

Blinken iniciou no domingo, na África do Sul, uma viagem a África, que termina no Ruanda.

O chefe da diplomacia norte-americana esteve na terça-feira e hoje na RDCongo, onde se reuniu no primeiro dia com o Presidente Félix Tshisekedi e, em seguida, participou numa conferência de imprensa com o seu homólogo da RDCongo, Christophe Lutundula.

Hoje, o chefe da diplomacia norte-americana manteve encontros com o primeiro-ministro da RDCongo, Jean-Michel Sama Lukonde e membros da sociedade civil.

Blinken e Sama Lukonde “discutiram a importância de organizar e realizar eleições livres e justas, conforme planeado em 2023”, segundo um comunicado do Departamento de Estado.

O secretário de Estado norte-americano expressou também as preocupações dos Estados Unidos sobre informações “credíveis” sobre o apoio do Ruanda aos rebeldes do Movimento 23 de março (M23) no leste da RDCongo.

Kinshasa acusa Kigali de apoiar os rebeldes, o que Ruanda nega.

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