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EUA: Ex-diretor de campanha de Trump detido por ligação ao caso de ingerência russa nas presidenciais

Este é um dos primeiros arguidos conhecidos na investigação, depois de o conselheiro especial a cargo da investigação, Robert Mueller, ter emitido as suas primeiras acusações formais relativas ao caso.
  • Jim Lo Scalzo/REUTERS
30 Outubro 2017, 13h49

Paul Manafort, o antigo chefe de campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o seu parceiro de negócios, Rick Gates, foram esta segunda-feira detidos pelas autoridades norte-americanas por suspeitas de ligação ao caso de ingerência russa nas eleições presidenciais. Estes são os primeiros arguidos conhecidos na investigação, depois de o conselheiro especial a cargo da investigação, Robert Mueller, ter emitido as suas primeiras acusações formais relativas ao caso.

Paul Manafort e Rick Gates entregaram-se às autoridades, após terem sido apanhados de surpresa pelo desenrolar do processo. A revista ‘Newsweek’ dá conta de que durante o fim de semana o grande júri federal terá produziu as suas primeiras acusações formais, bem como os mandados de detenção com a aprovação do vice-procurador-geral Rod Rosenstein. Paul Manafort era já apontado com um dos principais arguidos neste processo.

O antigo diretor de campanha de Donald Trump e Rick Gates enfrentam acusações de crimes de lavagem de dinheiro, conspiração e crimes financeiros.

As acusações formais surgem quase um ano depois de o republicano Donald Trump ter derrotado a candidata democrata, Hillary Clinton, ao conquistar 276 delegados no Colégio Eleitoral. As autoridades acreditam que houve interferência de Moscovo nas eleições, com alegado conluio da equipa de Donald Trump.

Em agosto, Robert Mueller convocou o grande júri federal para abrir caminho a possíveis acusações formais, apenas quatro dias depois de a casa de Paul Manafort ter sido alvo de buscas. Fontes próximas do processo indicam que o grande júri federal pode ainda ter emitido outras acusações formais no âmbito deste caso.

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