A Casa Branca avisou o regime sírio de Bashar al-Assad que vai pagar “um preço alto” se usar armas químicas, depois de garantir ter provas que estará a ser preparado um novo ataque. Esta segunda-feira à noite, a administração de Donald Trump anunciou que tinham sido detetadas atividades na Síria semelhantes às vistas antes do ataque químico levado a cabo pelo governo sírio em abril.
Na altura, os EUA condenaram a ação e reagiram com um ataque com mísseis a uma base da Força Aérea síria. Desta vez, Washington garantiu “outro ataque com armas químicas pelo regime de Assad irá resultar num homicídio em massa de civis, incluindo crianças inocentes”, disse o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, citado pela agência Reuters.
“Como já declarámos anteriormente, os Estados Unidos estão na Síria para eliminar o Estado Islâmico do Iraque e da Síria. Se, contudo, o Sr. Assad conduzir outro ataque em massa com recurso a armas químicas, ele e o seu exército irão pagar um preço alto”, acrescentou. Além de Spicer, a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Nikki Haley, também usou o Twitter para falar sobre o assunto.
Haley afirmou que os maiores aliados do regime de Bashar al-Assad, a Rússia e o Irão, também têm de ser responsabilizados em casa de um novo ataque químico. “Quaisquer futuros ataques contra o povo da Síria serão atribuídos a Assad, mas também à Rússia e ao Irão por lhe darem apoio na matança do seu próprio povo”, escreveu a embaixadora.
Any further attacks done to the people of Syria will be blamed on Assad, but also on Russia & Iran who support him killing his own people.
— Archive: Ambassador Nikki Haley (@AmbNikkiHaley) June 27, 2017
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