Jeff Sessions foi esta quarta-feira confirmado pelo senado dos Estados Unidos como procurador-geral da administração Trump, cargo equivalente ao de ministro da Justiça em Portugal. Considerado um ultraconservador e conhecido pelos inúmeros comentários racistas e xenófobos, o senador do Alabama é um dos maiores apoiantes do decreto anti-imigração e das políticas externas de Donald Trump. Terá agora a encargo a defesa dos direitos civis.
Depois de ter sido o primeiro senador a anunciar formalmente o apoio a Donald Trump durante as primárias de 2016, Jeff Sessions foi recompensado com um dos cargos mais importantes do Governo norte-americano.
Com 52 votos a favor e 47 contra, o Senado, composto pela maioria republicana, aprovou a eleição do ultraconservador, de 70 anos. A escolha não foi, no entanto, consensual e quase a totalidade dos democratas chumbaram a indicação de Jeff Sessions para o cargo.
O senador tem sido uma das vozes mais ativas na política anti-imigração, tendo apoiado a expulsão os cerca de 11 milhões de imigrantes ilegais que vivem em território norte-americano. Jeff Sessions terá também servido de inspiração a Donald Trump para fazer avançar o decreto anti-imigração que fecha as fronteiras dos Estados Unidos a sete países muçulmanos.
Conservador convicto, Jeff Sessions está envolvido em inúmeras polémicas. Em 1986, o republicano viu a sua nomeação para juiz federal, pelo então presidente Ronald Reagan, depois de ter feito comentários racistas e ter elogiado o Klu Klux Klan, a organização extremista que defende a supremacia da “elite branca”. Jeff Sessions opõe-se ao casamento homossexual, afirma-se anti-legalização do comércio e recusa a aprovação do consumo de canábis.
O senador republicano é o sexto membro do governo a ser confirmado pela administração Trump até agora, num total de 15. Sucede a Loretta Lynch que deixou funções ainda antes de Donald Trump ainda antes de este chegar ao poder.
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