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EUA mais perto de aprovar vacina da Moderna

A vacina da Moderna utiliza a tecnologia de RNA mensageiro, o mesmo método que a Pfizer, a primeira vacina a receber autorização da FDA
18 Dezembro 2020, 12h16

Um comité consultivo da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA recomendou que a agência Federal do Departamento de Saúde autorizasse uma segunda vacina Covid-19, desenvolvida pela Moderna e pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infeciosas (NIAID), segundo o “The Guardian”.

A recomendação abre caminho para que a FDA dê aprovação de emergência para uma segunda vacina ser usada nos EUA. Essa aprovação pode chegar até o final da semana. Uma análise da FDA concluiu que a vacina da Moderna é mais de 94% eficaz na prevenção da Covid-19 num estudo com mais de 30.000 participantes.

A proposta vem do Comité Consultivo de Vacinas do Centro de Avaliação e Pesquisa da FDA, um painel independente de especialistas que na semana passada sugeriu que a agência autorizasse uma vacina desenvolvida pela Pfizer / BioNTech.

“Estamos a falar de uma pandemia na qual realmente precisamos avançar”, apontou Steven Pergam, membro do conselho e especialista em doenças infeciosas da Seattle Cancer Care Alliance.

A vacina Pfizer foi a primeira a receber autorização pela FDA para prevenir a Covid-19 nos EUA. Antes dos americanos, o Reino Unido e Canadá também autorizaram esta vacina. Embora a FDA nem sempre siga o conselho de seus comités de especialistas, espera-se que a agência autorize rapidamente a vacina Moderna para uso de emergência

Tal como a Pfizer, a vacina desenvolvida pela Moderna para prevenir a Covid-19 usa tecnologia de RNA mensageiro. A aprovação emergencial de uma segunda vacina colocaria os Estados Unidos no caminho para potencialmente imunizar até 150 milhões de pessoas entre o presente mês de dezembro e meados de 2021.

Ambas as vacinas requerem regimes de “reforço” de duas doses e como tal é esperado que cerca de 6 milhões de doses comecem a ser distribuídas imediatamente após a autorização de emergência da FDA. O governo federal pagará por ambas as vacinas, sem custos diretos para os americanos.

A segunda autorização dos EUA ocorre num momento em que a FDA está a atualizar as orientações dadas aos médicos depois de um profissional de saúde no Alasca ter tido uma reação alérgica imediatamente após receber a vacina. Os cientistas da Moderna disseram que houve duas reações alérgicas nos seus testes.

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