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EUA: Novos pedidos de subsídio de desemprego voltam a subir e chegam aos 885 mil

O mercado laboral norte-americano continua a ver a sua recuperação abrandar, com a segunda semana consecutiva de subidas e de mais de 800 mil pedidos semanais. Também o Esquema de Assistência Pandémica registou um aumento nos pedidos semanais, mais um indicador preocupante na economia dos EUA.
  • Estados Unidos
17 Dezembro 2020, 19h09

Os números semanais do desemprego nos EUA voltaram a subir esta semana, tendo-se verificado 885 mil novos pedidos de apoio a uma situação de perda do posto de trabalho, reportou esta quinta-feira o Departamento do Trabalho norte-americano.

Este valor compara com os 862 mil pedidos submetidos na semana passada, número já ajustado em relação aos 853 mil inicialmente reportados há oito dias. Esta é, portanto, a segunda semana consecutiva de subidas neste indicador, que fica novamente acima da barreira dos 800 mil pedidos.

Desde o início de setembro que não se verificavam tantos novos subsídios requeridos, sendo que este novo pico coincide com o acelerar da pandemia no país, que já ultrapassou a barreira dos 300 mil casos confirmados de infeção por Covid-19. As expectativas dos analistas para esta semana situavam-se nos 800 mil, de acordo com a Reuters.

Os subsídios de desemprego em pagamento desceram em relação à semana passada, ficando-se agora nos 5,508 milhões, sendo que este indicador é divulgado com uma semana de atraso em relação aos novos pedidos de apoio, referindo-se, portanto, à semana terminada a 5 de dezembro.

Além destes números, registaram-se 455 mil pedidos ao abrigo do Esquema de Assistência Pandémica, que engloba empregados por conta própria e outros trabalhadores não abrangidos pelo subsídio de desemprego federal. Na semana passada foram reportados 415 mil pedidos nestes moldes.

Os EUA, o país mais afetado pela pandemia, preparam-se para aprovar um pacote de estímulo económico no valor de 900 mil milhões de dólares (733 mil milhões de euros) no Congresso, de forma a limitar a queda no consumo interno causada pela crise económica que atravessa atualmente.

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