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EUA: Pedidos semanais de subsídio de desemprego atingem mínimo pandémico pela quarta semana seguida

O novo mínimo em pandemia antecede o antecipado relatório de criação de emprego nos EUA em abril, para o qual se espera outro resultado perto de um milhão, como aconteceu em março. Ainda assim, a economia permanece bem abaixo do pleno emprego verificado antes da chegada da Covid-19.
  • Estados Unidos da América
6 Maio 2021, 16h13

O número de americanos a submeter pedidos de subsídio de desemprego voltou a descer na semana terminada a 1 de maio, com os 498 mil novos pedidos a constituírem o quarto mínimo pandémico consecutivo e a primeira vez que o indicador baixa dos 500 mil desde a chegada da Covid-19.

Os números avançados esta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho dos EUA mostram uma nova descida no indicador que disparou em tempos de pandemia, afastando a maior economia do mundo do cenário de pleno emprego que experienciava anteriormente. Estes dados ficam substancialmente abaixo da expectativa dos mercados, que o levantamento da Reuters colocava nos 540 mil, e representam uma queda considerável em relação ao verificado na semana anterior, cujo valor foi revisto em alta dos 553 mil para os 590 mil.

Apesar da trajetória sustentada de recuperação no mercado laboral no último mês, o emprego nos EUA permanece consideravelmente abaixo do registado em fevereiro de 2020. Prova disso são os 3,7 milhões de subsídio ainda a pagamento na semana terminada a 24 de abril, o que representou um ligeiro aumento de 37 mil em relação ao período anterior.

Esta divulgação surge na antecâmara dos dados da criação de emprego de abril, que serão divulgados esta sexta-feira. A expectativa dos mercados aponta para mais um relatório que mostre ganhos assinaláveis e a rondar um milhão de novos postos de trabalho, em linha com o reportado no mês anterior, quando foram criados 916 mil empregos.

Um indicador que serve de barómetro para este relatório é o de criação de emprego no sector privado, que foi conhecido quarta-feira. A ADP, responsável pelo reporte, registou um aumento de 742 mil postos no mês passado, com fortes incrementos no sector do turismo e lazer, um dos principais afetados pela crise pandémica, e transversais às diferentes dimensões empresariais.

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