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EUA ponderam levantar sanções a gigante russo do alumínio Rusal

Em entrevista à agência Reuters, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, indicou que a administração liderada por Donald Trump estará a recuar nas restrições à Rússia.
21 Julho 2018, 12h40

O Tesouro norte-americano está aberto a retirar o produtor de alumínio russo Rusal da lista de empresas a que os Estados Unidos aplicam sanções financeiras, segundo explicou o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, em entrevista à agência Reuters. “O objetivo não é acabar com o negócio da Rusal”, afirmou o norte-americano.

Mnuchin indicou que a administração liderada por Donald Trump estará a recuar nas restrições à Rússia. Em abril, o Tesouro dos EUA impôs sanções contra o milionário Oleg Deripaska e oito empresas nas quais é o principal acionista, incluindo a Rusal.

As sanções foram uma resposta ao que chamou de “atividades maliciosas” da Rússia, mas estas acabaram por causar estragos no mercado global de alumínio, levando vários países e empresas a pressionar os EUA a abrandarem as sanções à Rusal.

“A empresa abordou-nos com certas questões de cancelamento do registo [da Lista de Nacionais Especialmente Designados]”, disse Mnuchin em entrevista à Reuters. “Não vou entrar nas especificidades exatas do que essas propostas são e onde estamos, mas, sim, se pudermos encontrar uma solução aceitável, esse é o nosso objetivo”.

“O nosso objetivo não é acabar com o negócio da Rusal”, acrescentou o secretário do Tesouro, reconhecendo que a empresa russa é importante para o mercado global de alumínio.

No mês passado, os acionistas da Rusal elegeram uma nova direção, dominada por líderes independentes e gestores operacionais. Deripaska e uma equipa dos principais gestores abandonaram o conselho de diretores da Rusal e estão atualmente a estudar opções para limitarem o controlo sobre a empresa.

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