Ao dia de ontem, os Estados Unidos registaram o maior número de sempre no que respeita à mortalidade do país, com 3.124 novos óbitos. Este valor recorde chega duas semanas após o Dia de Ação de Graças, quando as autoridades pediram às famílias para não se juntarem para evitar o aumento de novos casos e internamentos, revela a “Reuters”.
Ainda assim, apesar do elevado valor, as autoridades de saúde estão a fazer as preparações para a campanha de vacinação antes da revisão regulatória final de todas as vacinas. As equipas de saúde da administração esperam que a vacina chegue ainda este ano, uma vez que os números de infeções, internados e de óbitos estão a aumentar a um ritmo alarmante.
O valor de óbitos registado à data de ontem ultrapassou os valores observados no dia 3 de dezembro, quando se registou um recorde de 2.861 mortes. Esta foi a primeira vez que os Estados Unidos ultrapassaram as três mil mortes devido ao vírus.
As unidades de cuidados intensivos de centenas de hospitais estão a aproximar-se do ponto de rutura com os internamentos nestas unidades a aumentar consideravelmente, segundos os dados do Departamento de Saúde e Serviços Humanos. Existem condados rurais onde a situação epidemiológica continua tão grave que sobram menos de dez camas de cuidados intensivos nesses hospitais.
Também o número de doentes internados atingiu o valor mais elevado de sempre, com 106.217 doentes internados, revelando um aumento de 18% em comparação com as duas semanas anteriores. Até à vacina estar pronta a administrar, as autoridades de saúde estimam que os valores continuem acima dos 200 mil infetados e duas mil mortes diárias.
Atualmente, mais de 15 milhões de norte-americanos foram infetados pelo vírus que provoca uma doença respiratória altamente contagiosa, sendo que mais de 298 mil americanos já sucumbiram devido ao mesmo vírus.
Os vários estados norte-americanos estão à espera de receber a autorização para o uso de emergência da vacina Pfizer/BioNTech, bem como de receber pela vacina pela qual já têm um acordo de pagamento, para começar a vacinar os cidadãos. O relatório inicial da Food and Drug Administration (FDA, sigla inglesa) não levantou qualquer alerta relativamente à eficácia ou segurança da vacina.
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