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EUA revelam mais políticas de deportação de imigrantes ilegais

Donald Trump não vai deportar imigrantes que tenham entrado ilegalmente no país quando eram crianças, mas todos os outros estão sujeitos a deportação.
  • Donald Trump
21 Fevereiro 2017, 18h48

A administração de Trump emitiu diretrizes para ampliar a rede de deportação de imigrantes ilegais nos EUA, com vista a acelerar a sua remoção. Os “Dreamers” (‘Sonhadores’ em português) são imigrantes que entraram nos EUA quando eram crianças e de acordo com as linhas orientadoras divulgadas esta terça-feira, estão salvos de serem deportados.

Mas, imigrantes sem documentos, que tenham antecedentes criminais e os que são considerados um risco para a segurança norte-americana serão os primeiros a ser deportados.

Outra das prioridades passa também pelos imigrantes ilegais que forem apanhados a entrar nos EUA. Estes imigrantes vão passar a ser transferidos para centros de detenção até que os seus casos sejam resolvidos, em vez de serem libertados, como acontecia com o executivo de Obama. Também os imigrantes que estão no país há mais de dois anos mas que não o consigam provar vão ser imediatamente deportados. Isto não acontece atualmente, que só os migrantes apreendidos perto da fronteira e que não consigam provar que estão nos EUA há mais de 14 dias é que estão sujeito à sua remoção rápida.

O presidente norte-americano fez campanha com a promessa de se tornar mais duro com os cerca de 11 milhões de imigrantes ilegais nos Estados Unidos. Donald Trump “jogou” com o medo de crimes violentos e prometeu construir um muro na fronteira com o México para impedir a entrada de terroristas nos EUA.

No entanto, estas medidas ainda não podem ser implementadas imediatamente porque é necessário a aprovação do Congresso.

 

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