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EUA: Senado vai avançar com audiências de juiza do Supremo apesar da infeção de Trump por Covid-19

Apesar da proximidade das eleições e da notícia de que o presidente foi infetado com Covid-19, podendo ter infetado mais membros do comité que irá proceder às audiências da juíza Amy Coney Barrett, o Senado irá mesmo prosseguir com o procedimento de confirmação para o Supremo Tribunal
2 Outubro 2020, 19h52

A maioria republicana do Senado irá prosseguir com as audições de confirmação da nomeada para o Supremo Tribunal, a juíza Amy Coney Barrett. A garantia veio do líder do órgão, o senador Mitch McConnell, que confirmou o seguimento do processo apesar da notícia da infeção por Covid-19 de Donald Trump.

Em declarações à Reuters, um dos assessores do senador republicano da Carolina do Sul e presidente do Comité Judiciário do Senado, Lindsey Graham, disse que o senador havia falado com o presidente de manhã, que lhe perguntou imediatamente pela nomeação de Barrett.

Já a fação democrata do Senado mostra-se preocupada com a exposição à Covid-19 da comissão responsável pela confirmação da juíza, depois da notícia que o senador Mike Lee, outro dos membros do comité, testou positivo depois de um encontro na Casa Branca. A própria Amy Coney Barrett teve de ser testada depois de se ter reunido com Trump no sábado, mas o exame deu negativo.

A confirmação de Barrett colocará o Supremo Tribunal numa maioria conservadora de seis contra três.

Apesar da maioria das sondagens mostrar que os cidadãos americanos prefeririam uma nomeação depois das eleições, a Constituição prevê que o presidente possa nomear um juiz no último ano de presidência. Em 2016, e depois da morte do juiz Antonin Scalia, o Senado recusou-se a considerar a nomeação de Barack Obama, argumentando que tal procedimento não deveria ser feito em ano de eleição.

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