A entidade reguladora da aviação nos EUA anunciou, na sexta-feira, que os operadores de telefonia móvel AT&T e Verizon e as transportadoras aéreas tinham chegado a acordo sobre a instalação progressiva de antenas 5G suplementares em torno dos aeroportos.
“Pensamos que identificámos uma via que vai permitir à aviação e à rede sem fios 5G coexistir em toda a segurança”, declarou Billy Nolen, administrador interino daquela entidade ((FAA, na sigla em Inglês), em comunicado.
Fricções entre os dois setores apareceram no final de 2021, quando a FAA se inquietou com possíveis interferências entre os altímetros de alguns aviões, instrumentos importantes para a aterragem em algumas condições meteorológicas, e o desenvolvimento de frequências 5G, pelas quais a AT&T e a Verizon desembolsaram dezenas de milhares e milhões de dólares.
A AT&T e a Verizon tinham aceitado finalmente em janeiro adiar por seis meses a ativação de antenas de telefonia móvel em torno de algumas pistas de aeroportos.
Com a aproximação do fim desta moratória voluntária, as empresas entenderam-se quanto a uma abordagem “progressiva”.
As transportadoras regionais mais expostas a possíveis interferências aceitaram modificar os seus radio altímetros até ao final do ano.
Ao mesmo tempo, as operadoras telefónicas aceitaram adiar a ativação das antenas 5G situadas nas proximidades dos aeroportos mais suscetíveis de serem afetados em mais 12 meses, com um levantamento progressivo das restrições.
“Graças a uma estreita cooperação com a FAA nos últimos meses, desenvolvemos uma abordagem mais à medida sobre o controlo da força do sinal nas proximidades das pistas, o que nos permite ativar mais antenas e aumentar a força do sinal”, reagiu um porta-voz da AT&T.
A empresa referiu que agia “de boa fé”, ao aceitar não instalar todas as antenas imediatamente, “para dar tempo às transportadoras aéreas para modificarem os seus equipamentos”, acrescentou.
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