[weglot_switcher]

EUA: Trump quer controlo mais apertado às importações para combater o deficit comercial

Donald Trump vai iniciar uma investigação comercial às importações, que tem como objetivo traçar um perfil rigoroso dos produtos, que são importados pelo país a custos mais baixos, podendo vir a ser aplicados impostos adicionais.
10 Abril 2017, 11h27

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou este domingo que vai iniciar uma investigação comercial às importações de determinados produtos, especialmente à China ou ao México, podendo vir a implementar um controlo mais apertado sobre estes produtos para combater o deficit comercial norte-americano. A medida tem em vista o reforço da comercialização dos produtos nacionais e o aumento do números de postos de empregos na indústria americana.

Dois dias depois de ter recebido o presidente chinês, Xi Jinping, e de terem acordado um plano de 100 dias para impulsionar as exportações dos Estados Unidos (EUA) para a China, Donald Trump está a ponderar avançar com um novo decreto que tem como objetivo traçar um perfil rigoroso dos produtos, que são importados pelo país a custos mais baixos do que aqueles que são produzidos a nível nacional.

“A administração usará os resultados desta investigação para determinar o melhor caminho a seguir, que poderá passar pela cobrança de impostos adicionais”, afirmou, à Reuters, fonte próxima da Casa Branca. Segundo o site de notícias Axios, a ordem executiva pode atingir o aço e o alumínio, que são as duas indústrias que estão a ter mais dificuldades em lutar contra as importações chinesas. Também os eletrodomésticos, onde os fabricantes sul-coreanos e chineses ganham a maior quota de mercado, poderão ser afetados pela medida.

Uma das promessas eleitorais de Donald Trump era a de renegociar as relações comerciais com a China e o México. O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, garante estar a trabalhar para encontrar novos acordos comerciais que sejam “mais justos” e que beneficiem “ambas as partes”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.