A Repsol e a italiana Eni vão poder enviar para a Europa petróleo oriundo da Venezuela, avança a Reuters, citando fontes próximas do governo norte-americano, que tem mantido um embargo de vários anos ao crude vindo do país sul-americano. Estes fluxos são relativos a dívidas antigas da petrolífera estatal venezuelana às empresas europeias, acrescenta a agência.
A notícia refere que as quantidades não serão grandes e o seu impacto na cotação internacional do ‘ouro negro’ será limitado, mas sublinha o simbolismo do levantamento parcial da interdição imposta por Washington à compra de petróleo vindo da Venezuela, que detém as maiores reservas do mundo.
A ordem da administração Biden e do Departamento do Estado norte-americano vem numa altura em que a UE terá necessidade de encontrar outras fontes de petróleo, dado o embargo parcial decretado às importações vindas da Rússia. Uma das condições impostas pela Casa Branca foi que o petróleo comprado a Caracas fique na Europa, afirmou uma das fontes à Reuters.
De fora deste acordo ficam a norte-americana Chevron, a indiana Oil & Natural Gas e a francesa Maurel & Prom, acrescenta a notícia.
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