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Ex-deputado do CDS torna-se mandatário nacional de Tiago Mayan Gonçalves

Michael Seufert defende a importância da candidatura presidencial para o eleitorado de direita que “não se revê no Presidente da República nem na sua coabitação com o Governo”. Mas afasta que esteja nos seus horizontes a adesão à Iniciativa Liberal.
  • Michael Seufert
22 Dezembro 2020, 17h50

O ex-deputado centrista Michael Seufert, que representou o círculo do Porto na Assembleia da República entre 2009 e 2015, vai ser o mandatário nacional da candidatura presidencial de Tiago Mayan Gonçalves.

Segundo o candidato a Belém apoiado pela Iniciativa Liberal, Seufert “é uma referência liberal” e “um homem livre”, que vem reforçar o seu estatuto de escolha de “todos os que pretendem um Presidente da República com seriedade e exigência”.

Em declarações ao Jornal Económico, Michael Seufert, que também chegou a ser presidente da Juventude Popular, disse que irá procurar “dar uma a ajuda num desafio muito motivante e que pode dar um voto a quem, à direita, não se revê no Presidente da República nem na sua coabitação com o Governo”.

“Conheço o Tiago há muito tempo e tenho por ele não só uma grande amizade como grande afinidade política. Este convite, apesar de me ter surpreendido, vem de encontro ao que eu já tinha anunciado há algum tempo de que ele contaria com o meu voto”, acrescentou o ex-deputado centrista, para quem o apoio à recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa aprovado pelo Conselho Nacional do CDS irá deixar muitos eleitores do partido em casa a 24 de janeiro de 2021.

Assumidamente liberal, Michael Seufert deverá estar ao lado de Tiago Mayan Gonçalves na entrega ao Tribunal Constitucional das dez mil assinaturas que permitirão ao advogado portuense formalizar a candidatura presidencial. No entanto, o ex-deputado afastou que esteja em causa uma futura adesão à Iniciativa Liberal: “Estou afastado da vida partidária há mais de cinco anos e assim tenciono manter-me em 2021.”

Crítico da liderança de Assunção Cristas, Seufert esteve entre os apoiantes de João Almeida no processo de sucessão que no início deste ano culminou com a eleição de Francisco Rodrigues dos Santos para a presidência do partido, tendo escrito num artigo para o Observador que o CDS “neste momento não precisa de refundações, de revoluções ou de messias”.

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