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“Isto não é a Raríssimas”, diz ex-dirigente de IPSS da Guarda acusado de corrupção

“Isto não é a Raríssimas”, defende-se José Sequeira Abrantes. O ex-vice-presidente da Cercig da Guarda aguarda ainda saber se vai a julgamento, uma vez que pediu a abertura de instrução do processo.
14 Dezembro 2017, 13h14

O Ministério Público acusou ex-vice-presidente da Cercig, uma IPSS da Guarda, do crime de participação económica em negócio, segundo o “Público”. Além da condenação, a acusação quer que José Sequeira Abrantes seja proibido durante cinco anos de exercer funções públicas.

Ainda não é certo que o caso vá a julgamento, que, de acordo com a acusação do Ministério Público, põe em causa duas empresas de José Sequeira Abrantes por venderem serviços à Cercig. A instituição conta com um orçamento anual de um milhão e meio de euros para apoiar 500 deficientes físicos e mentais da Guarda.

José Sequeira Abrantes, citado pelo “Público”, diz não se sentir “minimamente culpado”. O visado aguarda saber se vai a julgamento, uma vez que pediu a abertura de instrução do processo, fase de pré-julgamento no final da qual o caso ainda pode ser arquivado.

“Nunca roubei nada a ninguém. Trabalhei 30 anos para a Cercig como voluntário e nunca fui remunerado. Isto não é a Raríssimas!”. Assim afirmou Sequeira Abrentes, militante do PS, a sua indignação junto do matutino.

De acordo com o atual presidente da instituição, José Igreja, que juntamente com os restantes colegas da direção da Cercig chegou a ser arguido no processo mas tal como eles acabou por não ser acusado assegurou que os elementos dos órgãos sociais “não são remunerados”.

 

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