Ex-dirigente quer Congresso extraordinário do CDS-PP

O ex-dirigente do CDS-PP Luís Lagos vai propor, com Martim Borges de Freitas e Fernando Gião, a realização de um Congresso extraordinário do partido, defendendo que os centristas precisam de recuperar a sua “autonomia estratégica”. “Pretendemos que seja realizado um Conselho Nacional para propor a realização rapidamente de um Congresso. Não quer dizer que esteja […]

O ex-dirigente do CDS-PP Luís Lagos vai propor, com Martim Borges de Freitas e Fernando Gião, a realização de um Congresso extraordinário do partido, defendendo que os centristas precisam de recuperar a sua “autonomia estratégica”.

“Pretendemos que seja realizado um Conselho Nacional para propor a realização rapidamente de um Congresso. Não quer dizer que esteja em causa a disputa da liderança, mas basta olhar o debate público para ver que o CDS não tem autonomia estratégica”, afirmou à Lusa Luís Lagos.

O antigo dirigente da direção de José Ribeiro e Castro concorreu numa lista própria ao Conselho Nacional no último Congresso centrista, de janeiro de 2014, em Oliveira do Bairro, tendo sido eleitos para o órgão máximo entre congressos além de Luís Lagos, Martim Borges de Freitas e Fernando Gião.

Estes conselheiros nacionais consideram que o CDS está sem “projeto político”, resumido à “discussão de mercearia, de lugares”, com vista às próximas eleições legislativas.

“Parece que o CDS está condenado a ir em coligação. Também não compreendemos que leve tanto tempo a definir-se essa coligação. Se é para ir em coligação, porquê tanto tempo?”, questionou-se.

Para Luís Lagos, a realização de um Congresso extraordinário é única forma de “refrescar e dar uma nova força ao CDS”.

“Já não há outra forma”, declarou, referindo que esta posição “reflete a linha da lista ao Conselho Nacional no último Congresso”.

Luís Lagos não vai pedir formalmente a convocação de um Conselho Nacional, esperando que o presidente da mesa do Conselho Nacional, Telmo Correia, marque essa reunião.

“Vamos esperar que seja marcado, achamos que ainda há tempo, e apelamos ao presidente do Conselho Nacional para que seja convocado o mais rapidamente possível”, afirmou.

OJE/Lusa

Recomendadas

Atividade na reabilitação urbana sobe 1,8%

Já a produção contratada, ou seja, o tempo assegurado de laboração a um ritmo normal de produção, em fevereiro, estimou-se em nove meses. O volume da carteira de encomendas teve uma quebra de 0,1%.

Ana Jacinto admite que descida do IVA não vai ter impacto no preço final

Em entrevista à Antena1 e Jornal de Negócios, Ana Jacinto, secretária da AHRESP, comentou sobre as medidas apresentadas na quinta-feira pelo ministro das Finanças.

Cabaz alimentar com IVA a 0% vai abranger 30 a 40 produtos

Governo está a negociar com produção e distribuição este fim de semana o acordo em torno do IVA zero, medida que deverá abranger 30 a 40 produtos considerados essenciais.