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Ex-funcionário da Horários do Funchal condenado a três anos de prisão com pena suspensa

O ex-funcionário terá desviado o dinheiro da empresa para o seu património pessoal entre 2005 e 2009, altura em que se apercebeu que tinha sido descoberto pela entidade patronal e decidiu emigrar para Inglaterra.
23 Fevereiro 2022, 16h51

O Tribunal da Comarca da Madeira condenou hoje a três anos de prisão, com pena suspensa, um ex-funcionário da empresa de transportes públicos Horários do Funchal, acusado de desviar 131 mil euros.

Na leitura do acórdão, a juíza presidente do coletivo, Fernanda Sequeira, disse que o tribunal decidiu condenar o arguido, pelo crime de abuso de confiança, a três anos de prisão, com pena suspensa, uma vez que não apresenta “antecedentes criminais, confessou os factos e mostrou-se arrependido”.

O homem, de 67 anos, foi também condenado a pagar uma indemnização, acrescida de juros, de 131.134 euros – valor que terá desviado para sua posse – às empresas Horários do Funchal e Carristur, assistentes no processo.

O ex-funcionário terá desviado o dinheiro da empresa para o seu património pessoal entre 2005 e 2009, altura em que se apercebeu que tinha sido descoberto pela entidade patronal e decidiu emigrar para Inglaterra.

O homem era, à data dos factos, coordenador operacional dos passeios turísticos, no âmbito da parceria entre a Horários do Funchal e a Carristur para a exploração de circuitos turísticos.

Estava acusado do crime de abuso de confiança pelo Ministério Público (MP), o qual o tribunal deu como provado.

Na sessão única do julgamento deste caso, ocorrida em 09 de fevereiro, o arguido confessou os factos constantes da acusação do MP, mostrando-se arrependido.

“Estou arrependido, claro. Não devia ter feito uma coisa dessas. Foi acontecendo normalmente aos poucos. Claro que estou bastante arrependido e não devia ter acontecido”, declarou na ocasião.

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