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Exigências de Donald Trump sobre construção do muro fronteiriço paralisam Governo até ao Natal

O líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, adiou a reunião do Senado até à próxima quinta-feira, depois de anunciar que os legisladores não conseguiram chegar a um acordo com a Casa Branca, que recusou recuar no financiamento da construção da fronteira.
  • Jonathan Ernst/REUTERS
23 Dezembro 2018, 13h16

A paralisação parcial do governo provocada pela procura de última hora do presidente Donald Trump de quatro mil milhões de euros para financiar o muro fronteiriço entre os EUA e o México deve durar pelo menos até à próxima quinta-feira, 27 de dezembro, revela este domingo o “Business Insider”.

O líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, adiou a reunião do Senado até quinta-feira depois de anunciar que os legisladores não conseguiram chegar a um acordo com a Casa Branca, que recusou recuar no financiamento da construção da fronteira.

Mitch McConnell foi ao plenário do Senado este sábado para culpar os democratas por esta paralisação, embora Donald Trump tenha dito há alguns dias que aceitaria a responsabilidade e ficaria “orgulhoso” de paralisar o Governo.

“Eles recusaram encontrar um meio termo com o presidente [Donald] Trump, e fornecer até um quinto dos recursos para a fronteira que estavam dispostos a disponibilizar a alguns meses atrás”, referiu Mitch McConnell.

Através da sua conta de Twitter, Donald Trump levou ao Twitter escreveu que “eu venci uma eleição, considerada uma das maiores de todos os tempos, baseada em sair de guerras estrangeiras intermináveis ​​e caras e também baseada em Fronteiras Fortes que manterão o nosso país seguro. Nós lutamos pelas fronteiras de outros países, mas não vamos lutar pelas nossas próprias fronteiras”.

Esta paralisação é o culminar de semanas de debate entre os democratas e Donald Trump sobre o financiamento da fronteira.

A paralisação não afeta todo o Governo já que o Congresso aprovou sete das 12 principais contas de financiamento para o próximo ano. Contudo, esta paralisação afeta uma série de agências, incluindo os departamentos de Agricultura, Comércio, Justiça, Segurança Interna, Interior, Estado, Transporte e Habitação e Desenvolvimento Urbano.

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