Conforme a informação da organização não-governamental Observatório Sírio dos Direitos Humanos, este sábado, “um bombista suicida conduzia uma camioneta com ajuda alimentar quando a fez explodir perto de 75 autocarros”, cita a Lusa. Este atentado levou à morte de pelo menos 24 pessoas.
Os autocarros, estacionados em Rashidin, retiravam civis e combatentes de Alepo, no norte da Síria, no âmbito de um acordo entre o governo e a oposição.
Além das vítimas mortais, foram, ainda, identificadas “várias dezenas de feridos”, afirmou a organização.
Os autocarros estavam no local para transportar cerca de 5 mil indivíduos retirados na sexta-feira de Foua e Kafraya, duas localidades controladas pelo regime, e cercadas pelos rebeldes, em cumprimento de um acordo que permitiu a evacuação simultânea de duas localidades rebeldes cercadas pelo exército sírio.
Segundo a Lusa, um jornalista da agência France-Presse em Rashidin viu vários cadáveres, alguns carbonizados, e muitos feridos.
As pessoas retiradas na sexta-feira estavam paradas naquele local devido a desentendimentos que impediram que a viagem prosseguisse. As retiradas das localidades controladas pelo regime iriam seguir para Damasco e Latakia, já as das localidades rebeldes iriam para a província de Idlib.
Esta sexta-feira, foram retiradas de Foua e Kafraya mais de cinco mil pessoas foram retiradas de Foua e Kafraya, e mais de 2.200 mil das localidades rebeldes de Madaya e Zabadani, segundo o Observatório.
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