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Explosão no metro de São Petersburgo faz pelo menos 11 mortos

O incidente ocorreu por volta das 14h40 (hora local) quando a composição chegou à estação de Sennaya Ploshchad numa linha de metro central na segunda maior cidade da Rússia. Putin já reagiu.
3 Abril 2017, 13h47

Uma explosão no metro de São Petersburgo, na Rússia, fez esta segunda-feira, pelo menos, onze mortos e dezenas de feridos, entre os quais crianças. Ainda não são conhecidas as causas do incidente, embora se fale na hipótese de atentado terrorista.

O incidente ocorreu por volta das 14h40 locais (12h40 em Lisboa) quando a composição carregada de passageiros, saída de Technologichesky Institute, estava a chegar à estação de Sennaya Ploshchad. O Comité Nacional Antiterrorista russo indica que se terá tratado de uma bomba impovisada que terá sido colocada no comboio e não detonada por um bombista suicida.

As autoridades já estão no local, onde está um enorme aparato policial e várias ambulâncias para proceder às operações de socorro e retirada dos passageiros da estação. Sete estações de metro foram encerradas ao público. Testemunhas no local falam não em uma, mas duas explosões, no entanto, não há qualquer confirmação oficial.

“Todos os feridos no ataque terrorista no metro de São Petersburgo vão receber todo o auxílio médico necessário. Todas as instruções foram entregues aos serviços de saúde e emergência. Os meus sentimentos estão com os amigos e familiares das vítimas da explosão. Esta é uma dor que é nossa”, afirma o primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, citado pela BBC.

O jornal Russia Today dá conta de que terão sido encontrados dois artefatos explosivos no interior de uma das carruagens do comboio, com cerca de 300 gramas de trinitrotolueno, um explosivo frequentemente conhecido como TNT.

Citado pela agência Reuters, o presidente russo, Vladimir Putin, assegura que já falou “com o líder dos nossos serviços especiais, eles estão a trabalhar para identificar as causas. As causas ainda não são conhecidas, é muito cedo. Vamos olhar para todas as possíveis causas, como terrorismo ou criminalidade comum”.

Vladimir Putin, está esta segunda-feira na cidade russa para um encontro com o homólogo da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, agendado para o final do dia.

São Petersburgo é a segunda maior cidade russa e a possibilidade de se ter tratado de um ataque terrorista, embora ainda não tenha sido confirmada, está a ser ponderada.

Entretanto, o Governo russo decretou três dias de luto nacional, em memória das vítimas da explosão.

 

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