As exportações e importações de bens aumentaram no mês de junho, em termos nominais, 37,1% e 41,6%, respetivamente, (depois de +40,7% e +45,0% em maio) em comparação com o período homólogo. Em consequência, o défice da balança comercial cresceu 903 milhões de euros face a junho de 2021, de acordo com o relatório sobre o comércio internacional, divulgado esta terça-feira, 9 de agosto, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os índices de valor unitário (preços) registaram subidas de 18,6% nas exportações e de 26% nas importações.
Registaram-se acréscimos em ambos os fluxos dos fornecimentos industriais (+29,0% nas exportações e +21,2% nas importações), dos combustíveis e lubrificantes (+159,8% e +220,3%, respetivamente) e do material de transporte (+60,6% e +46,1%, pela mesma ordem), em valores nominais.
Excluindo combustíveis e lubrificantes, as exportações e as importações subiram 29,8% e 23,4%, respetivamente. Os índices de valor unitário, deixando de fora os produtos petrolíferos, registaram variações homólogas de +13,0% nas exportações e +14,6% nas importações.
Estas mudanças traduziram-se num agravamento do défice da balança comercial em 903 milhões de euros, resultando num total de 2.522 milhões. Esquecendo combustíveis e lubrificantes, o défice reduziu 9 milhões de euros relativamente a junho do ano passado e fixou-se nos 1.275 milhões de euros.
Olhando ao segundo trimestre do ano, as exportações aumentaram 31,2% e as importações 37,7%, respetivamente, em comparação com o período homólogo.
O INE divulgou ainda os resultados definitivos referentes ao ano de 2021, que apresentam revisões face aos resultados preliminares divulgados em junho, derivado da informação entretanto obtida. As exportações cresceram 18,3% e as importações 22% (mexidas de +0,0 p.p. e +0,6 p.p.), respetivamente.
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