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Exportações recuam 9,8% e importações tombam 17,2% em janeiro

Combustíveis e lubrificantes e de material de transporte influenciaram a evolução da balança comercial de Portugal em janeiro, cujo défice diminuiu 630 milhões de euros face ao mês homólogo de 2020.
12 Março 2021, 11h16

As exportações portuguesas voltaram a cair mais em janeiro em termos homólogos quando comparado com a variação homóloga de dezembro. Segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) nesta sexta-feira, a venda de bens ao exterior diminuiu 9,8% em janeiro quando comparado com o mesmo período do ano passado, enquanto em dezembro a contração homóloga tinha sido de 7,4%.

Já as importações recuaram 17,2% em janeiro, em termos homólogos, quando em dezembro o recuo homólogo havia sido de 6,5%.

“Estas evoluções foram muito influenciadas pelos decréscimos acentuados das exportações e das importações de combustíveis e lubrificantes (-39,3% e -46,1%, respetivamente) e de material de transporte (-10,9% e -26,4%, pela mesma ordem)”, refere o relatório do organismo de estatística.

Excluindo a categoria de combustíveis e lubrificantes, as exportações diminuíram 7,3% e as importações 12,6%.

Na comparação em cadeia, as exportações aumentaram 9,3% e as importações diminuíram 2,6%, quando em dezembro tinham contraído 18,3% e 7,6%, respetivamente.

Os dados do INE revelam ainda que o défice da balança comercial de bens diminuiu 630 milhões de euros face ao mês homólogo de 2020, atingindo 834 milhões de euros em janeiro de 2021. Descontando os combustíveis e lubrificantes, o défice diminuiu 377 milhões de euros, atingindo 600 milhões de euros.

Exportações de material de transporte caem mais de 10%

Em janeiro, as exportações de combustíveis e lubrificantes  registaram uma queda de 39,3% e a venda de bens ao exterior do material de transporte  caiu 10,9%, principalmente com destino à Alemanha, quando comparado com igual mês do ano passado.

Nas importações realçam-se as diminuições de combustíveis e lubrificantes (-46,1%) originários de vários países extra-UE, destacando-se Angola e Brasil, de material de transporte (-26,4%), sobretudo da Alemanha, e de bens de consumo (-21,4%), principalmente vestuário, provenientes sobretudo de Espanha, acrescenta ainda o INE.

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