A ministra da Agricultura e Mar, Assunção Cristas, aconselha as empresas a diversificarem os destinos para onde exportam e a não darem nenhum mercado como adquirido.
Assunção Cristas, após uma visita ao SISAB (Salão Internacional do Setor Alimentar e Bebidas), em Lisboa, congratulou-se com o recorde de exportações alcançado em 2014, que permitiu reduzir o défice agroalimentar em 683 milhões de euros, e mostrou-se otimista para 2015, apesar de reconhecer que vai ser “um ano exigente”.
Em causa estão as restrições às exportações em Angola, um dos mercados mais importantes para as empresas portuguesas, e o embargo russo.
Assunção Cristas sublinhou que tanto as empresas como o Governo têm de “dar o melhor de si” e procurar alternativas.
“Um mercado que é dado como adquirido num ano, no outro pode não ser e temos de atuar sobre isso, procurando diversificar o mais possível os destinos potenciais”, vincou a governante.
Em 2014, as exportações do sector agroalimentar aumentaram 7,8%, enquanto as importações diminuíram 2,9%.
O SISAB, que começou hoje em Lisboa e termina na quarta-feira, apresenta uma mostra de alimentação e bebidas de cerca de 500 empresas exportadoras, de 28 setores.
A organização estima que o SISAB seja visitado por cerca de 1600 compradores de 110 países que poderão contactar com uma oferta total de 6 mil marcas e produtos.
OJE/Lusa