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Facebook nega acusações de tráfico de droga no Instagram

A publicação foi feita em resposta a uma publicação do ”Washington Post”, que afirma que o Instagram funciona como um ”mercado aberto” para traficantes de droga.
26 Setembro 2018, 19h00

O Facebook desmentiu as alegações de que as plataformas e algoritmos do grupo apoiam o tráfico de drogas, um problema que parece ser predominante no Instagram.

A publicação foi feita em resposta a uma publicação do ”Washington Post”, que afirma que o Instagram funciona como um ”mercado aberto” para traficantes de droga.

De acordo com a noticia, os resultados de pesquisas de ”#oxy” e ”#percocet” (oxicodona/paracetamol) no Instagram remetem para contas de traficantes que vendem essas substâncias ilegais. Embora essas hashtags tenham sido removidas, a ”Sky News” encontrou ”mais de dezenas de termos de pesquisa” para medicamentos com nomes ligeiramente incorretos ou apelidos comuns que continuam a remeter para as mesmas contas.

Com base nas pesquisas feitas pela empresa GIPEC (uma agência de pesquisas da deep web), ”seguir” ou ”gostar” dessas publicações na app faz com que o feed dos usuários seja preenchido com anúncios de traficantes de drogas.

O Facebook revelou, em comunicado, que os resultados são enganosos, acusando a agência de criar ”um feed artificial do Instagram,” que segue ”apenas conteúdo questionável e algumas contas de marca”.

”Este tipo de alimentação manufaturada não é uma representação real do que a maioria das pessoas vê no Instagram”, acrescenta a nota.

Monika Bickert, vice-presidente da gestão de políticas globais do Facebook sublinhou que o Facebook bloqueia e filtra “centenas de termos associados à venda de drogas” e que  ”investiga o material” que lhes é relatado.

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